De repente ficas a olhar pro mundo como se ele fosse acabar
Parece que tudo o que viveste é só aquilo
Não há mais?
Tudo que viveste foi quase nada
É disso que te apercebes, de repente
Quase nada porque fica sempre algo, dizes tu
E lá fora?
Olhas e preparas-te para sair
O tempo passou, ficaste em casa
À espera não sabes muito bem de quê
Viveste ou foste mantendo-te a viver?
Sais, libertas-te e vives, de repente
E novamente, de repente, és tu
Outra vez ou sempre?
Adormeceste e acordaste
És tu!
Poema do: Maurinho
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[O título é da minha autoria.]
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