Monday, 1 September 2008

De Braços com o Sono


Hoje de noite,

Não era tarde.

De um lado para o outro caminhava pela casa.

Sem sono, o corpo obrigava ao descanso.


Deitei-me na cama,

Decidida e resoluta.

Na caneta peguei,

E no caderno de versos rabisquei.


Este poema saiu,

Sem sentido e nem técnica,

Relatei mais esta experiência,

Que de interessante nada tem.


Na cama fiquei,

Nas esquinas da noite,

Lá fui encontrando o sono,

E me intimidando com ele.


Boa noite, Venus! Disse ele.

Olá! Disse eu.

Numa conversa animada,

Adormeci no braços desse sono magnífico.


[26.08.2008]

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