Fato de hipocrisia, de rancor e de cinismo?
Fato da modéstia e amor, que sempre usei
Ou o fato do algoz vaidoso, do capitalismo.
Quando me vestir, para todos me reconhecer
Usarei um fato vincado, e ao peito uma flor
Aquele fato de riso, que sempre te deu prazer
Sim! Aquele que usava quando fazia amor.
Talvez vá vestir outra vez, o fato do sonhar
Aquele fato de esperança, de contigo voar
O azul, quando só pensava-mos em beijar
O fato do paraíso da vida, seu nome, ama.
Quando me vestir, usarei o fato da inocência
Quando declarava, que a verdade é puro amor
Aquele que mais usei em minha vivência
Que me fazia feliz, e nunca me causou dor.
Quando me vestir, será o fato de liberdade
Aquele fato, por quem eu sempre lutei
Aquele que, se me faltar morreria de saudade
E afinal é o fato, que poucas vezes usei.
[Autor Desconhecido]
2 comments:
e porque tens de te vestir????
mas se tens mesmo.. leva um vestido que te anime... e te faça sentir... a mais bonita das mulheres...
beijo
ps. gostei muito deste post!
Recordo-me de um poema, que nos lembra que a perda de liberdade é gradual e que nos compete a nós TODOS resistir.
"Primeiro vieram buscar os Comunistas,
e eu nada disse,
porque eu não era Comunista.
Então vieram buscar os Judeus,
e eu nada disse,
porque eu não era Judeu.
Então vieram buscar os Católicos,
e eu nada disse,
porque eu era Protestante.
Quando me vieram buscar a mim,
já não havia ninguém para falar por mim."
Poema do pastor luterano alemão Martin Niemöller.
Martin Niemöller passou oito anos e meio num campo de concentração nazi.
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