Caminhando pela rua
Com rumo definido
E sem vontade de la parar
Ele debatia-se
Com a sua terrível vontade
Vontade de nada fazer
Mas o dever de tudo fazer
O chama a razão
Naquele pensar
Naquele debate mental
Continuou o caminhar
Distraído nas montras do mundo
Nos ares respirados por todos
E nos falares das ruas
E nos olhares cruzados
No desespero de muitos
Na paixão de poucos
Na frustração da maioria
Seu desejo viu partilhado por muitos
E sentiu-se realizado
Sentiu-se identificado naqueles seres surumbáticos
Num momento repente, cruzou a primeira porta
E la estava ela, linda, reluzente e de sorriso rasgado...
Pronta e pacientemente esperando para o inicio da cerimonia de seu casamento.
[25.11.2008]
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