Thursday, 7 August 2008

Amar, Amando

“As pessoas só aprendem a amar, amando.” disse algum sábio ou filósofo do passado.

Mas as pessoas insistem em tentar iludir o amor. Tentam fugir dele, como todas a forças e meios que dispõe.

Têm medo de amar, de sentir o poder que o amor tem. Mas quando menos esperam, estão agarrados... estão viciados nesse sentimento superior a nós mesmo.

Falar de amor é fácil... mas só é fácil para quem ama.

Quem não ama, não sabe o que é o amor... Por isso custa-lhe amar aos outros. Para essas pessoas, é mais fácil amar coisas e animais que pessoas. Alguns têm animais de estimação e são uns techies, viciados em tecnologia. Substituem a carência afectiva pela tecnologia.

É incrível... Mas é real!

A melhor maneira de deixar o amor entrar na nossa vida, é dar valor as pequenas coisas que a vida nos proporciona: como a natureza. A natureza é um conjunto de pequenas coisas belíssimas, cheias de vida e sabedoria. O pôr ou nascer do sol, o mar, a chuva, o riso das crianças, o canto do pássaro, etc.

São as pequenas coisas que fazem toda a diferença na nossa vida e personalidade.

Gostar de pequenas coisas, é aproveitar e usufruir das coisas boas que a vida nos proporciona.

Amar a natureza, é deixar-se amar pela vida.


[31.07.2008]

1 comment:

Eu sei que vou te amar said...

Linda um beijo e deixo isso para um texto tao bem escrito...
Porque o amor basta ao amor.

E não penseis

que podeis guiar o curso do amor;

porque o amor, se vos escolher,

marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo

senão consumar-se.

Mas se amarem e tiverem desejos,

deverão se estes:

Fundir-se e ser um regato corrente

a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.

Ser ferido pela própria inteligência do amor,

e sangrar de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com o coração cheio

e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia

e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo

e adormecer tendo no coração

uma prece pelo bem amado,

e na boca, um canto de louvor.

Khalil Gibran