Monday, 30 June 2008

Amo-te porque te amo.

Amo-te porque gosto...

Gosto de te amar, de te sentir, de te ter, de te cheirar.

Gosto do teu corpo, do teu ser, do teu sorriso, do teu falar.


Amo-te porque me amo.

Amo-te porque me completas, me preenches...

Amo-te porque teus olhos me olham, tua boca me beija...

Amo-te porque teu corpo me deseja, tua alma me gêmea.

Amo-te porque é lindo dormir contigo.

Amo-te porque é delicioso sexualizar contigo.


Amar-te faz-me bem.

Amar-te torna-me melhor, faz-me tua.

Amar-te torna-nos únicos, um do outro.


Amo-te porque me amas.


[26.06.2008]

Friday, 27 June 2008

É em paz que resisto vigorosamente ao teu corpo.

Deste amor que me nasce o vinculo à terra.

É desta imperfeição que entendo a inteligência.

Mas tudo em mim corre numa única direcção: à LOUCURA!

[Autoria Desconhecida]

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Com muita satisfação e prazer, publico este pequeno verso, gentilmente cedido pelo Jácome D’Alva. Obrigada meu caro!
Meus queridos amigos, entreguemos-nos à loucura.
Afinal, quem vive com loucura, tira o maior partido da vida: a LIBERDADE.
É livre para viver com muito prazer.


Excelente final de semana!

Erros comuns das relações 101 - Lição 1ª

No início alteras o teu “EU” para encantar o parceiro.

O teu “Eu” é o aspecto mais importante na tua relação, afinal o “Nós dois” é composto por dois “Eus”. Toma em conta que foi o teu “Eu” que atraiu à outra pessoa, inicialmente. O teu “Eu” é a tua identidade, a tua história, aquele que é importante não só para o teu parceiro mas também para as pessoas que te rodeiam e te amam como és, tua família que te criou, tuas amigas que sempre te protegeram até aquele menino da rua que sempre te admirou. O que é preciso compreender, é que este teu “Eu” é na verdade um Atlas composto por uma imensidade de mapas, terras, mares, rios e montanhas de factores que condicionam este ser.

Quando tu mudas este teu “Eu” em prol do “Eu” do teu parceiro, estás na verdade a desprezar à todos outros factores contribuidores do teu “Eu”. E para quê, eu pergunto. Para uma felicidade momentânea, hipócrita pois ela é baseada em falsidade! Em muitos dos casos o parceiro não altera o seu “Eu”, apenas tu o fazes, o que resulta nele tendo dois “Eus” e tu nenhum.

O fim infeliz é que, muitas vezes como este “Atlas” faz parte da tua vida (aliás é a tua vida), ele acaba ressuscitando um dia (pode levar anos) e aí dá m... E as pessoas questionam-se, “epa mas como é que ela que era uma santinha fez isto?” Não, não, ela simplesmente estava a fingir no início agora voltou a ser quem ela realmente é, esse é o “Eu” dela.

Dito isto, não quero dizer que não se deve mudar certos aspectos que ambos consideram inaceitáveis. Existem aspectos que são universalmente considerados “destrutivos” e esses realmente não têm lugar numa relação. No que se refere à tua personalidade e vertentes da mesma que não se enquadram nesta definição universal de “destrutivo” não mudes, alguém morre de amores por ti assim mesmo.

Para finalizar, tu que aceitas ou procuras uma parceira assim, que muda completamente o seu “Eu” por ti, estás a embarcar num Titanic, que afundará e levará consigo desgraça incalculável.
Pensem nisto, leiam se tiverem tempo, mas escrevo mais para me livrar de certos demónios que me assombram ehehehehe.
Hasta!!

By:
Mack11

Thursday, 26 June 2008

Engravidando...

Vinha eu do meu passeio, num destes sábado de tarde, quando saio da loja de música vejo alguns conhecidos que estavam no Mundos (a loja de música está no mesmo recinto que o restaurante). Fui cumprimentá-los... O jovem, após os devidos cumprimentos, pergunta-me:

- Então não tavas grávida?
- Eu grávida?
- Sim... Disseram-me que viram-te com uma barriga grande.
- Ai é??? Então devo estar.
- Mas estás ou não?
- Não sei... Quantos meses tenho? Já agora, quem é o pai?
- Não me disseram, só disseram que tavas com uma barriga grande.
- Então pede a essas pessoas pra te dizerem quantos meses tenho... E depois dizes-me, combinado?!
- Ahahahahahha... Então não estás?
- Não tou grávida, não... Tou gorda, e não faço filhos pra depois matá-los com um aborto... Quando transo, faço questão de usar preservativos. Se ele não tem, tenho eu. Quando quiser engravidar, farei como deve ser.

(E a conversa rumou para outro tema)

É do caraças!!!

Não aguentei com este papo e com a minha gravidez, ahahahahahahahahahahahahah...

[03.03.2008]

Monday, 23 June 2008

∂ O Meu Menage a Trois ∂

Fim de tarde de um sábado sem agito. Lá fora o vento brincava com as árvores, sacos plásticos e areia. Formavam sinfonias agradáveis ao ouvido, clamando por chuva para os animar na brincadeira.

Dentro de casa a temperatura era aconchegante. Estava deitada no sofá, envolta num cobertor, a ver atentamente e pela 9ª vez, As Bruxas de Eastwick*. Este filme trata da personificação do demónio, de feitiçaria, de magia negra. E por algum motivo, senti nele, pela 1ª vez, um quê de sensualidade. Claro que 3 mulheres a partilharem a casa e a cama de um mesmo homem em total harmonia, deixa qualquer um boquiaberto.

Lá estava eu a ver o filme, quando de repente uma das personagens numa reacção contra a presença do demónio nas suas vidas, reage levantando a saia, esfregando as suas mãos na sua vagina, gemendo e grunhindo. Aquela cena provocou-me susto e espanto. Mas ao mesmo tempo queimou, momentaneamente, os meu fusíveis, levando-me para outras dimensões.

Num rápido e automático movimento, as minhas mãos deslizaram pelo meu corpo. Por ele navegaram e uma das mãos ficou pela parte de cima, nas mamas, enquanto que a outra continuou para as pernas. Sem pensar, numa reacção automática, as pernas abriram-se, o cobertor caiu, a mão deslizou para dentro das calças de pijama. No primeiro contacto, senti logo o líquido pecaminoso saudar os meus dedos. Sem cerimónia, eles mergulharam naquela gruta quente e funda que gritava por um carinho. Sem demora, tratei de dar todo o carinho e afecto que ela precisava. Nesta altura, eu me comportava como um autêntico robot. Todos os movimentos, acções e reacções eram automáticas e desprovida de capacidade de raciocínio.

O meu corpo tremia de prazer... Puxava e beliscava as mamas, mordiscava meus braços e dedos, lambia minha seiva pecadora. Cada dor, era um gemido mais intenso de prazer. De um momento para o outro, as minhas mãos e dedos transformaram-se em seres sexuais de tamanho real. Sentia-me possuida por um homem, aquele que me faz vibrar, que me leva ao êxtase, aquele homem que vive dentro de mim.

Com aquele sentimento e desejo, continuei e intensifiquei cada um dos movimentos na busca do eterno prazer. Aquela transa com cheiro e sabor de maresia, via-se podre, porca e invejável. Desejei que não fosse sonho, que não terminasse. Se terminasse, que fosse com ele em cima de mim.

Meus dedos friccionavam com tal intensidade a minha vagina, que dela o liquido escorria feito uma torneira. Aquela sensação de eu ser possuida por mim mesma, de ser penetrada e prazeirosamente fornicada por mim, pelas minhas mãos, deixava-me completamente excitada como uma leoa no cio. Os músculos da minha vagina, doiam de tanto prazer e de tanto desejarem-me cada vez mais.

Meu cú, reclamou atenção, lembrando da sua carência. As minhas duas mãos, uniram-se foderam-me como nunca me havia fudido. Cada uma no seu devido orgão. Era uma fantasia a realizar-se: um menage a trois. Aí!, Que menage! Que foda espectacular! Fudi-me tanto e com tal categoria, que me vim em altos gemidos, e jorrando líquido pelo sofá, deixando-o completamente molhado.

Deixei-me ficar por ali, naquela mesma posição: pernas abertas, braço descaido para um lado enquanto o outro mantinha-se alojado entre as pernas. Precisava de recuperar energias. Sentia-me violentada, mas totalmente satisfeita sexualmente. Ainda ofegante, reparei que os canais da televisão iam mudando constantemente, ora com som, ora sem som. Ainda atordoada, tentei perceber aquele fenómeno tecnológico. Procurei rapidamente os remotos com os olhos, sem sucesso. Deixei-me ficar deitada, precisava que o sangue desce-se do cérebro. Alguns minutos depois, consegui sentar-me, mas a televisão desligou-se. Ao levantar-me, reparei que afinal, estava com a bunda em cima dos remotos.

Que foda, que trepada. Sempre soube que o nosso prazer não depende dos outros, mas nunca imaginei que me pudesse dar tanto prazer sexual, que me pudesse fuder com perícia masculina.

Nunca gostei de me masturbar. Agora senti que é MA-RA-VI-LHO-SO!


[ The Witches of Eastwick (1987) Directed by George Miller. With Jack Nicholson, Cher, Susan Sarandon and Michelle Pfeiffer ]


[23.06.2008]

Revelo-me nua para celebrar a vida.
Dispo-me de todas as máscaras,
Em nome da tão profanada liberdade individual.
Desprovida de roupas, máscaras e palavras, procurei o saber.
Com o fôlego ajustado,
Mergulhei no mais profundo dos mares do conhecimento.
Teorias embrulhadas em segredos,
Conceitos disfarçados de mistérios,
E palavras enigmáticas, encontrei.
Histórias que outrora foram lendas,
Hoje são a minha realidade.
Com eles me banhei,
E deles me alimentei.
Diferente me sinto, se para pior não sei.
Que para melhor, tenho a certeza.
Que mergulho mais revigorante,
Que descoberta extraordinária.
Foi o galarim de mim mesma,
O auge da descoberta do ser humano.
Hoje, sinto minha mente faiscar,
Sinto o meu ser cintilar perante o universo.
Grandioso foi o momento da descoberta,
Excepcional, é o registo impresso em mim,

[18.06.2008]

Friday, 20 June 2008

∂ Um Dia Frio ∂

Terça-feira, havia começado com ruídos estrondosos no apartamento do lado. De noite havia chovido, estava um vento gelado e com muito chuvisco. Previu um dia muito chato e bastante molhado. Um café forte e quente para aquecer os ossos, um duche quente, botas pretas altas, ganga preta e camisa branca e um casaco bege. Bem agasalhada, dirigiu-se para o hotel onde tinha que estar às 8:30 horas para um seminário. A sala de conferências do hotel estava bem aquecida, mas o ambiente estava estranho para o que ela estava habituada. O tema era bastante interessante, mas o orador era um chato, fanhoso e não se expressava nada bem na língua que falava.

No intervalo para o café, ela dirigiu-se ao jardim para fumar a sua cigarrilha. O tempo havia aberto e o sol quente fazia-se sentir na sua delicada pele. Tirou o casado, abriu alguns botões da camisa e sentou-se num banco para desfrutar a maravilhosa vista que proporcionava aquele lugar. Olhando a sua volta, sentado sozinho numa das mesas a volta da piscina, avistou um jovem rapaz dos seus 30 e poucos anos, lendo uma revista, com o seu café e cigarros na mesa. Um rápido olhar tipo raio-x, ela disse para si: “Come-se!” Entretida a olhar o mar, não sentiu o garçon a chegar. “Desculpe, minha senhora, mas tem um recado e uma encomenda para si.” Surpresa, ela questionou: “Para mim? De quem?” “Do senhor que estava sentado naquela mesa.” disse o garçon. Poisando a bandeja na mesa, o garçon retirou-se. Ela, pegou nas chaves, deitou uma olhadela rápida naquela estranha chave. Na verdade, era um cartão magnético, actualmente usados como chaves de quartos de hotéis. Pegou no bilhete e leu: “Intrigaste-me e excitaste-me. Quero-te agora! Vem, tou a tua espera!” Sem se controlar, ela disse alto: “Que petulância! Quem ele pensa que eu sou. Que fedelho!” E continuou sentada. Mas aquele atrevimento não lhe saía da cabeça. Deu por si a sorrir. Num repente, pensou: “Porque não?! Tou aborrecida lá dentro. Ao menos, com o miúdo, tenho a certeza que me divertirei.” E encaminhou-se para o quarto dele.

Mal abriu a porta, e ouviu o estouro de uma garrafa de champagne. O miúdo estava só com um robe quase aberto. Ela sorriu e entrou. Atirou o casaco para o lado e apressou-se a agarrar aquele miúdo cheio de impáfia fazendo-o largar a garrafa no chão. Reparou que as roupas dele não estavam arrumadas, estavam ainda nas malas. Devia estar de partida ou acabava de chegar, pensou. Tirou o robe num único movimento, e beijou-o longamente. Aquele beijo, mexeu com o seu íntimo, pois deu por sim completamente molhada e excitadíssima. O miúdo, tinha um pegar de macho, despiu-a com rapidez e perícia. Atirou para cama e minetou-a como ela nunca havia sido chupada. Chupava com garra... Aqueles lábios carnudos e macios, provocavam choques no seu interior aumentando o tesão. Ele chupou-a todas, mamas, dedos, pés, mãos... Chupou o seu corpo todo de tal maneira que ela ia perdendo forças. Tomando conta da situação, e quase com o seu “ego ferido” [afinal, estava a perder o controle da situação], rapidamente ela vasculhou as malas e retirou algumas gravatas. Lambendo-o vagarosamente, e provocando o efeito desejado [o relaxamento e a entrega total], usando as gravatas, amarrou-o à cama deixando-o totalmente indefeso. Lambeu o corpo dele e chupou aquele pau com toda a sua raiva. O miúdo uivava de prazer. Sentido aquele pau endurecendo cada vez mais na sua boca, sentou-se em cima dele e cavalgou. Numa das mãos, tinha um cinto que ia batendo naquele corpo musculado e bem feito, como se de sua domadora se trata-se. O rapaz, ia proferindo palavras como: “És a melhor foda da minha vida. Que bocarra, nunca fui chupado assim. Aí que foda. Fode-me. Sou todo teu, etc.” Farta daquelas palavras, pegou numa meia usada que estava à mão, enfiou-a pela boca adentro e disse-lhe: “Falas demais. Cala-te e deixa-me foder-te e gozar a vontade.” Cavalgou aquele pau que insistia em manter-se cada vez mais duro. Os dois gemiam e gozavam. Sem se controlar, ela veio-se e perdeu o domínio sobre o seu corpo, deixando-se cair para o lado. Ele, sem saber o que estava a acontecer, pediu-a para continuar pois ainda não tinha gozado. Ela num instante, recuperou os sentidos e o domínio de si mesma. Levantou-se sem dizer uma única palavra, dirigiu-se para a casa de banho e tomou um duche frio. Vestiu-se e encaminhou-se para a porta. Ele, continuava a sem entender, perguntou-a quase implorando: “Onde vais? Não me deixes aqui assim, amarrado! Ainda não me vim.” Ela encarou-o, acendeu uma cigarrilha e disse pausadamente: “Vou voltar para o seminário. Gozei que nem uma loba. Tua chupada é deliciosa. Para próxima, evita falar.”

Saiu. Chegada ao hall do hotel, dirigiu-se para umas das cabines telefónicas e ligou para a recepção, pedindo para irem socorrer alguém no quarto X, pois não conseguia abrir a porta por dentro. Cantarolando, deslizou satisfeita, para o seminário e pensou: “Estava mesmo a precisar de duche frio para me animar o dia, AHAHAHAH...”

[20.06.2008]

∂ (Mentira vs (Pessoas) vs Verdade) ∂

O que quero falar hoje é da VERDADE. Aquela verdade verdadeira... Aquela verdade sentida e vivida. Já repararam que é quando estamos acamados que a verdade nas pessoas transparece? É quando estamos tristes, magoados, no fundo do poço, quando as pessoas se revelam e mostram quem realmente são? É triste vermos isso na prática, mas é a mais pura das verdades.

Já reparam que as pessoas de hoje, apreciam, de longe, uma mentira (independentemente de ser bem ou mal contada), a verdade? Que quando se conta uma verdade a alguém, a pessoa sente-se ofendida, insultada. Mas de contares uma mentira, agradece-te e põe-te na lista dos melhores amigos. É patético! É doentio!... As pessoas deixaram-se corromper por tudo aquilo que dizem ser contra, que dizem ir contra os seus princípios morais. A sociedade, como já proclamou o meu amigo Sininho a alguns anos atrás, está corrompida. É uma podridão generalizada que dá medo de sair de casa e ter que encarar essa nova espécie humana.

Na verdade, as pessoas de hoje, andam desmascaradas, só tiram as máscaras no Carnaval... Um pequeno número delas, bastante reduzido, é que insiste em mascarar-se. Insiste em seguir os costumes, algumas tradições fortes, os princípios morais... Guiarem as suas vida com base nesses conceitos, que outrora foram a base de tudo. As máscaras, ajudam-nos a proteger-nos desse tipo de gente negativa. São um escudo, nem sempre eficaz, pois as palavras proferidas e pensamentos desenvolvidos por essa gente, são fortes. Muitas vezes prejudicam. Mas os intelectual e moralmente mais evoluídos, sabem curar-se desses ataques.

Fazendo uma análise, não tão profunda, esta degradação iniciou-se a vários séculos. A globalização, tornou-a publica. Tudo isto aconteceu, porque aquém um dia acordou mal disposto e mudou as regras, porque não o beneficiavam. Estragou todo o processo de disciplina, educação, e iniciou uma nova era: a era do deixa andar, do faz o que te apetece. Um exemplo desse tipo de pessoas é o rei Henrique VIII da Inglaterra que em 1584 criou a Igreja Anglicana, separando-a da Igreja Católica, porque queria a anulação do seu casamento com a sua mulher, Catarina de Aragão. Ele não só tinha interesses pessoais, como também tinha interesses políticos.

Voltando às pessoas da actualidade, essas pessoas que que vivem na mentira, são pessoas que não existem... São seres moribundos, seres que deambulam nas ruas e lugares, mas não existem. Não sabem quem são, o que querem, no que acreditam, e para onde vão. São pessoas não se conhecem. Acreditam na mentira a tal ponto, que não sabem o que é a verdade. Religiosamente falando, a mentira mata, corrói, corrompe... Mas a verdade salva.

Só para terminar, lembrem-se do efeito que uma mentira provoca em voz: a mentira vem sempre acompanhada de peso. Ao ouvires uma mentira, sentes logo um peso, um aperto no coração, e deixas de pensar; a tua mente fica turva; ao acreditares na mentira, torna-te numa pessoa negativa. A verdade tem o efeito contrário, ela tira o peso, clarea a mente, e torna-te numa pessoa “iluminada”, numa pessoa “de bem com vida”.

Acreditar, viver na e da mentira, é um absurdo!

A verdade da mentira é a revelação do carácter individual.


[18.06.2008]

Thursday, 19 June 2008

Hoje e o tempo estava fechado, nublado e chovendo... Sem vento, mas muito convidativo para um ambiente caseiro, quente, aconchegante e na companhia daquela pessoa especial... Para fazermos tudo o quisermos: ver filme comendo pipoca embrulhados num cobertor, tomar banho de imersão com um vinho tinto, brincar de regar o corpo da pessoa com todos molhos que encontrarmos em casa, inventarmos novas posições sexuais, fazer sexo sem olhar para o relógio... Enfim, tá um dia para estar em casa com ele, e fazer tudo com ele.

Com este pensamento em mente, lembrei de uma palavras que escrevi a algum tempo atrás, que expressavam o verdadeiro sentimento que está a tomar conta de mim neste momento. Aí vão elas, para vocês:

Sexo, sexo e mais sexo...
Eu quero sexo, como quero água.
Eu quero viver pro sexo, como vivo pra mim mesma.
Esse sexo, o meu e o teu,
Que nos afasta e atrai...

Eu quero esse sexo, o teu sexo,
Selvagem e podre.

Sexo???
Eu quero sim!

Só se fôr agora!!!


[28.03.2008]

Wednesday, 18 June 2008

∂ Porque escrevo sobre sexo? ∂

Estava outro dia no chat com um amigo... Trocando algumas ideias e eu incentivando-o a retornar a escrever, uma vez que ele também escreve. No meio dessa conversa, andávamos os 2 a navegar nalguns blogs e flogs. De repente, depois de ele ter lindo um texto meu (aqueles que accionam os nossos membros sexuais), ele pergunta-me porque escrevo maioritariamente sobre sexo?

Eu, ainda tentei refutar, dizendo que não só escrevia sobre sexo (a referir-me à poesia e outros textos), mas depois de ter dado uma rápida olhadela mental aos meus escritos, constatei que realmente escrevo muito sobre sexo.

Pus-me a analisar e, numa primeira impressão, conclui que escrevo sobre esse tema por senti-lo mais simples e falável. Agora, não o acho tão simples... É simples sim, mas ao mesmo tempo detêm um grau de complexidade humana incapaz de ser compreendido ao olho de um simples mortal. Por exemplo: quando falamos da frigidez. A frigidez, para mim, é um cúmulo de insensibilidade. Há que pregue que seja uma doença. Mas insensibilidade sexual é ignorância, negligência no conhecimento de si própria, é não se conhecer. É inaceitável. Mas não disso que quero falar.

A sua simplicidade, a do sexo, reside no facto de ser algo que a maioria da população executa, gosta de executar, têm prazer no acto e no imaginar, e, desenvolvem, criam, buscam inúmeras maneiras de o fazer e incentivar o seu prazer.

Não seria uma pessoas normal se, detendo o pequeno dom que tenho, o da palavra escrita [olha onde a minha modéstia foi parar, eheheheh], não escrevesse sobre este tema. Afinal de contas, é um tema que AMO, ADORO praticar, e por acaso até não escrevo mal [modéstia precisa-se urgentemente, ahahahaha].

Não existe nada mais prazeiroso, mais libertador, mais relaxante, que transar. É o exercício físico mais completo que existe, mexe com todos os músculos, liberta calorias, activa as hormonas, lubrifica os poros da epiderme, lubrifica os fluidos genitais e os canais sexuais e anais. Dados provados e aprovados cientificamente. Claro que para ter a certeza deles, tive que prática, hihihi...

É muito mais simples falares do que amas, do que sentes... Do que tens conhecimento prático, do que dominas.

Ainda não respondi a pergunta que me coloquei, né? Bom é simples e não é. Mas só vejo uma única resposta para essa pergunta, depois de tantas palavras e tentativas de resposta.

Porque escrevo sobre sexo?? Ora, a resposta é óbvia: Escrevo porque sou uma pessoa pura, completa e inteiramente SEXUAL.

[17.06.2008]

Tuesday, 17 June 2008

∂ Uma Mulher, um Mistério ∂

Naquela plataforma de madeira, que formava o 1º andar daquela discoteca, estava ela, serena e dengosa, espalhando sensualidade no ar. A festa bombava e as pessoas libertavam a sua libido naquela noite quente de verão.

Anna, uma mulata de 37 anos, independente, alta e um corpo escultural. Fazia da putice o seu hobbie preferido e muito bem remunerado somente a quem pudesse pagar as fodas incríveis dela. Naquela noite, ela havia decidido divertir-se e esquecer o seu hobbie... Tinha colado ao seu corpo um vestido cai-cai, preto, curto e decotado, salto alto vermelho, uma carteira prateada e o cabelo cacheado solto. Junto à cabine do DJ, lá estava ela com a sua taça de Vodka Martini na mão e ia se bamboleando ao sou da música. Estava sozinha, não lhe apetecia estar com mais ninguém.

Num canto da varanda, ao encostado ao bar, estava João... Ele observar aquela deusa, que o distraia de tudo o que o rodeava, inclusive de sua mulher. Anna estava numa área escura, mas ele conseguia ter uma boa visão do corpo dela. Olhava e deliciava-se com aquela vista... À sua cabeça, vinham-lhe momentos eróticos nunca vividos com aquela misteriosa e desconhecida mulher: “Corpo de sereia, atitude de quem sabe o que quer. Só pode ser uma verdadeira puta na cama.” Sua mulher decidiu ir dançar, a pista ficava no R/C da discoteca. Aquele foi o empurrão que ele precisava para ir meter conversa com aquela mulher. Pediu mais um duplo de whisky sem gelo ao barman, e de um trago bebeu todo. Por algum motivo desconhecido, aquela mulher intimidava-o, mas ele estava decido a encarar aquela deusa.

Quase num passo de câmara-lenta, encaminhou-se para onde ela se encontrava... Ele tentava ganhar coragem. Ela não o ligou e arrogantemente ordenou: “Afasta-te! Quero ficar sozinha.” Mas aquele corpo mexia com todos os seus sentidos e capacidade de raciocínio... Tanto, que nem havia reparado que estava com o pau duro. O tesão era tamanho que o seu pau doia e chorava por uma penetração ou por um broche. Berrava por um orgasmo. Naquela altura, quem o guiava era o seu pau e não a cabeça. Ele já não tinha controle sobre o seu corpo. Em vez de se afastar, colou-se àquele corpo e deixou o seu pau roçar aquela bunda empinada, redonda e dura. Ela ao sentir aquele pau enorme e duro colado ao seu corpo, não conseguiu mais raciocinar e deixou o seu corpo agir e tomar conta da situação. João ao sentir que ela reagia a seu favor, deixou-se levar pelo comando do seu pau. Com uma mão, desceu a parte de cima do vestido e apalpou aquela mamas redondas e pensou: “E ainda por cima tem um belo par de mamas duras e naturais.” Com a ajuda de uma das suas pernas, afastou as pernas dela, e com a outra mão, apalpou aquela vagina, que se estava completamente molhada [foi nesta altura que se apercebeu que ela não trazia roupa interior... Aquilo só aumentou o seu desejo de a comer]. Ela com uma das mãos, alcançou as calças dele e conseguiu mergulhar a sua mão nelas e esfregar aquele pau que se melava de tesão.

Aquela interactividade corporal não demorou muito, pois quando ele deu por si, Anna já tinha enfiado o pau na sua vagina. Ele amou sentir aquela vagina quente e molhada, que libertava as mais loucas e sexuais sensações deixando-o cada vez mais louco. Dentro dela, ele sentia que aquela mulher tinha milhares de quilómetros de experiência, mas ainda assim aquela experiência era a mais deliciosa e excitante que ele tivera. Ela gemia como um cadela no cio... Os seus gemidos eram abafados pelo som ensurdecedor da música que vibrava na coluna ao lado deles, protegendo-os dos olhares mais atentos daquela festa povoada de gente. Ela também, apesar do seu desejo inicial, vibrava de tanto tesão. Aquela bunda lindamente empinada, preenchia o tesão de João. Sem poder se controlar, ele veio-se... Ela ainda insatisfeita, e aproveitando-se da dureza persistente daquele pau, manteve-o dentro de si e continuou com o movimento de vai-e-vem. Num instante, estava ele a comandar o vai-e-vem, e a afundar as mão naquelas nádegas deixando marcas de seus dedos. Ele agarrava com tanto vigor aquelas nádegas, que ela não sentia dor alguma. Ela parecia uma torneira de óleo, a vagina dela mantinha-se molhada e com contracções vaginais cada vez mais fortes, o que excitava ainda mais o João antecipando o orgasmo. De repente as contracções dela tornaram-se tão fortes que ele veio-se outra vez sem se controlar, satisfazendo aquela selvagem e desejosa mulher.

Compuseram-se, acenderam um cigarro, e da carteira ela tirou um cartão de visita que dizia: Anna Marie Castellar, CEO da empresa X. Sem proferir uma única palavra, abandonou a festa num passo gingado, provocando tesão a cada homem que a via. João ia tendo um enfarte ao ler aquele nome no cartão, mas controlou-se pois a sua mulher acabava de se juntar a ele. João era o novo Director Financeiro daquela empresa a 2 semanas, e sabia que os donos da empresa [ele conhecia-os de nome] estavam na cidade para um assembleia geral a realizar-se no dia a seguir. Mantendo a mudez, beijou os lábios de sua mulher e levou-a para varanda. Ele precisava de ar para se refrescar daquele exercício sexual e do baque que havia levado.

[09.06.2008]

Monday, 16 June 2008


Quero ser...
Indefinidamente penetrada por ti,
Sexualmente afundada e abusada.

Quero ser...
Descoberta e desbravada,
Fortemente possuida e comida.

Quero com teu membro duro vibrar...
Viver e sentir eventos unicamente meus,
E definitivamente teus.

Quero com esse membro conquistar o meu prazer...
Fazer dele o mais sublime dos eventos,
E gravar cada momento no meu intimo.

Quero com ele ser mergulhada...
Elevada de tesão e desejo.
Sentir que para sempre em mim ficará,
E para te a dentro sentir, viverei.


[09.06.2008]

Thursday, 12 June 2008

Fair Food

| Fair Food |

| June 14th | This Saturday |
| At MIS – Maputo International School |
| Gates opens at: 11 o’clock |

…Be there!!!...

Wednesday, 11 June 2008

Pensamento Solto

O corpo humano é muito interessante... Nele ocorrem eventos que mesmo estando o ser preparado, as nossas reacções são sempre contrárias ao nosso prévio conhecimento. Mas o que se pode fazer??? Somos nós mesmos a lutar contra nós.

É como se eu inconscientemente me quisesse magoar, e ao mesmo me quisesse curar e cuidar de mim mesma. É muito engraçada a capacidade de desvio de si para si, de destruição e auto-destruição humana.

Mas há que aguentar o sofrimento e seguir em frente. Como diz o velho ditado: “Quem não chora, não mama.” E como quero mamar, e muito, lá vou eu combater o corpo com o corpo, a mente com a mente.

Tuesday, 10 June 2008

Virtualmente me procuras-te,

Espiritualmente me encontras-te,

Na realidade me tiveste e me possuiste.


Nessa busca, palavras buscaste,

Do encontro, sentimentos descobriste,

Na verdade, me possuis.


Com esses sentimentos, invadiste meu corpo,

Exploraste minhas entranhas,

E com tua vontade, sementes plantaste.


Da semente, brotou tua essência,

Reavivaste paixões outrora adormecidas,

E prazeres nunca vividos.


[02.06.2008]


Monday, 9 June 2008


Sonhei…

Hoje sonhei…

Contigo sonhei.


Sonhei escrevendo para ti,

Um lindo e breve poema.

Falei de mim, de ti, de nós.


Palavras bonitas e sinceras, usei,

Sentimentos e mágoas, revivi.


Mas é deles que me alimento,

E é deles que quero viver.


Dele, senti, que eu estou em ti,

E que o nosso amor para sempre viverá.


[06.06.2008]


Friday, 6 June 2008

∂ A longa Caminhada ∂

Eis-me cá, uma vez mais a falar e divagar sobre mim... Eu uma humilde e pobre criatura de Deus, e ser razoavelmente pensante.
Imagino, o que vossas cabeças devem estar pensando: Lá está ela outra vez com a mania da modéstia. De modésta ela nada tem.
E, eu, digo-vos: Modésta pra quê? Tenho que ser assim como ser se quiser melhorar como pessoa.
E vão fazer outra pergunta: Mas de que vai ela falar hoje?
Eu direi: De mim, de quem mais poderia falar?
Ahahhahah... Gosto dos diálogos/monólogos que vou inventando quando a inspiração baixa em mim. É engraçado criar. Ser imaginativo é algo bastante poderoso.
Desde muito cedo, que estive sempre ligada fisica e psicologicamente à ciência. Em miuda, brinquei sempre rapazes e com eles aprendi coisas de rapazes. Com eles aprendi a fazer carinhos de lata, de arame, a fazer fisgas, arma de madeira, a subir nas arvores, pontaria, etc... Aprendi, com mais idade, a mexer em aparelhos electrónicos, videos, aparelhagens, candeeiros, mecânica, etc... Decidi-me a estudar ciências, embora me sentisse bastante a vontade com as artes.
Hoje, já adulta, vejo-me impelida para as artes, com muita admiração. Descobri-me perdida durante anos no mundo da ciência. O grande impulsionador deste despoletar da arte em mim, foi o mundo virtual... O mundo dos logs [fotologs e blogs]. Devagar ela foi saindo por meus poros... Hoje escrever, poetizar a vida, tornou-se natural em mim.
Movida pela música, pela vida, pelas pessoas e pelo amor, vejo-me abraçada sobremaneira com as palavras. Vejo-me dormir e acordar em fluxos de pensamentos poéticos. Vejo-me vibrar com prosas poetizadas... Sinto correr em mim, sentimentos e sensações generosas e abençoadas. Sinto-me banhada por uma veia poética completamente desconhecida.
Amo cada um desses sentimentos e sensações... Vibro com casa palavra que de mim sai. Maravilho-me com cada reacção às palavras... Gosto desse meu lado pouco poético ou pseudo-poético, mas muito sentido e de alguma maneira valiosa.
Em momento algum me senti invadindo um espaço que não é meu, que não me pertence. Sinto é que, a cada momento, esse espaço abra mais as suas portas para que eu me liberte nele, que me expresse e faça dele o meu novo mundo.
Da ciência para as artes, é uma troca justa. Da ciência para as artes foi uma longa caminhada. Uma caminhada nada esperada, mas profundamente abençoada.

[28.05.2008]

Monday, 2 June 2008

∂ Eu Criança ∂


Quando criança, quiz ser astronauta.

Queria ver a terra de cima, brincar com estrelas...

Viajar num cometa e conhecer os seres nunca vistos...

Andar de planeta em planeta deixando o meu riso gravado em suas luas e anéis.


Quando criança, quiz ser como uma minhoca.

Queria viver na areia e dela me alimentar...

Andar descalça e construir castelos com ela.

Fazer dela o meu chão e com nela desenhar obras de arte nunca vistas.


Quando criança, via-me nos peixes.

Queria brincar com os cavalos marinhos e os camarões...

Combater as lagostas e os polvos nas profundos mares.

Das algas tirar o meu alimento e fazer dos corais o meu lar.


Quando criança, quiz ser a própria natureza.

Queria enraizar-me nela e dela sugar-me.

Ser a árvore, a água, o ar e o fogo...

Fazer dela o meu eu, e no meu eu me tornar.


Hoje, já fui tudo isso e não fui nada.

Fui donzela, esposa, amante... Uma Diva.

Sou mulher, amada e apaixonada... Uma Deusa.

Hoje só quero ser eu, ser livre e livre viver.

Fazer da vida a minha paixão e do viver o meu prazer.


[30.05.2008]