Friday, 30 May 2008

∂ Da Reunião ao Estacionamento ∂

Dia lindo, ensolarado. Nada naquele inicio de manhã, previa que iria ser um dia cheio... Cheio de reuniões, algumas discordâncias, stress e emoções fortes e intensas. Por algum motivo, na vestimenta, optei por uma saia curta vermelha, saltos altos pretos e, claro, um conjunto de lingerie sexy e vermelho. Sentia-me poderosa naquela manhã. Encaminhei-me para o trabalho como mandam as regras de um mero assalariado. As 9 horas esperava-me uma reunião com os chefes das áreas técnicas.

A reunião começa e coloco-me em frente ao mediador da reunião. Como sempre, coube a vez de cada chefe falar... Entre uma fala e outra, o mediador, [meu querido “amigo”, colega e chefe] enviava-me mensagens, que iam entrando silenciosamente no meu telemóvel, todas me desconcentrando, falando do sexy que eu estava, da minha vagina e têtas... Cada uma delas me levava daquela sala para um outro canto qualquer que não aquele e provocava sensações internas que naquela situação eram bastante estranhas. Mensagens com conteúdo erótico/pornográfico e com fotos do seu membro com a glande molhada e a chamar por minha boca... Eu suava numa sala fria e cheia de gente... Ao de leve ia mandando suspiros silenciosos e leves sorrisos. Ele correspondia na mesma medida e intensidade. Respondia a cada mensagem e acabei enviando uma foto da minha vagina sendo tacteada por minhas mãos. Não me lembro de termos sido notados, mas diverti-me com aquele jogo perigos. Fui a última do grupo a falar e logo depois terminamos a reunião. Abandonamos a sala com uma ponta de tesão em nós.

De tarde, recebo uma mensagem a pedir para eu ir pra copa. Chego a copa e ele a seguir fecha a porta, encostando-se nela. Noto uma das portas trancadas... Ele pega em mim e puxa-me para ele. Tasca-me um beiju molhado e linguado, e afunda a sua mão em minha vagina. Fugiu-me um suspiro sonoro. Com a outra mão, ele apressa-se a tapa-me a boca, e ficamos naquele jogo de vai-e-vem, brincando com meu clitóris e meu fundo vaginal. Alguns minutos se passaram... Ruídos de passos, fizeram com que aquele jogo acabasse e nos deixa-se “com água na boa e vontade de quero muito mais”.

Primeiras horas da noite. A hora de ir pra casa havia chegado. Estava no hall de entrada esperando o elevador quando ele aparece e olha pra mim. Encabulada, sorriu e deixo escapar um riso baixo. Ele com a sua calma característica diz: “Pena que temos câmaras aqui no hall... Senão comia-te já!” Permaneci calada e logo o elevador chegou. Mal entramos ele encostou-me contra o espelho deixando-me de costas pra ele, e com um das suas pernas abriu as minhas, arrancou-me as calcinhas e voltou a afundar a sua mão em minha vagina... Suspiros pouco silenciosos fui libertando. Com as minha mãos, procurei seu membro e encontrei... Senti-o em minha mãos aquela coisa grande que gritava por minha boca. Com pressa carregamos no botão da cave. E ficamos ali no “esfrega-esfrega”. Chegados à cave, carregamos no botão do último andar. Carregou-me e virou-me, para um 69 de pé. Não me sentia segura, mas ele segurava-me bem forte. Com aquela pica toda, alcançamos logo o topo do prédio. Voltamos a mudar de andar e carregamos no R/C. Mal chegamos ao R/C e ele veio-se na minha boca. Aquela seiva salgada e deliciosa, deixou-me insatisfeita. Saimos e dirigimos-nos para o parque de estacionamento adjacente ao prédio ainda com o tesão a tomar conta de nós.

Bendita má gestão da Coisa Pública. O R/C do parque não tinha energia e estávamos às escuras. Corremos para o meu carro como crianças e atirei-o pra cima do capote. Apressada, baixai as suas calças e sentei-me no seu pénis. Afundando a minha vagina e cavalguei aquele membro feito uma égua no cio. O prazer era tanto, que ele cravava as suas curtas unhas nas minhas coxas e a sua boca em minhas têtas. Eu salivava e gemia, ele uivava... Viemos-nos ali... Semi-nús em cima do meu carro, num estacionamento de uma instituição do estado.

Terminada a cavalgada, ao tentarmos nos recompor, avistamos um dos guardas nos olhando incrédulo na porta pela qual entramos, deixando entrar um freio de luz. Ele, ofereceu sem pronunciar palavras, uma nota 100 aquele guarda. Agradecemos aos céus, por uma nota de 100 ser tão milagrosa e provocar a mudez temporária e selectiva nas pessoas.


[30.05.2008]

∂ Mais um Dia ∂


Mais um dia nasceu,

Uma vez mais o sol me despertou.

Despertou-me com seus raios quentes e macios...

Me beijando e me acariciando.


Mais um dia de luta,

Procurando o meu sol nas sombras da vida.

Mais uma batalha pra enfrentar,

E aprender com elas.

Enfrentarei e sairei dela: viva ou morta, vencida ou não,

Mas sempre serena e com um sorriso nos lábios.


Mais um dia me espera,

E gente pra ver e conviver.

Mais coisas pra fazer

E pensamentos para fluirem.


Sentimentos que me esperam,

Vidas que me abraçam.

Pessoas que me amam e me odeiam,

Todas elas com lições pra ensinar.


Mais um dia de sol,

Nesta véspera de fim de semana.

Um fim de semana concorrido,

Repleto de eventos e pessoas.


Mais um dia abençoado,

Mais um dia pra mim

E mais um dia pra ti.


Bom dia!


[30.05.2008]

Thursday, 29 May 2008

∂ O Labirinto em Mim ∂


No escuro do meu quarto,

Das sombras formas se formavam.

Labirintos vislumbrei

E neles divaguei.


No escuro do meu quarto,

Esses labirintos percorri.

Nos seus percursos busquei

Mas vidas não encontrei.


No escuro labirinto,

Minha sombra se perdeu.

Incansável procurei-a

E pela escuridão fui vencida.


No escuro labirinto,

Permaneci serena buscando minha sombra.

A sombra não encontrei,

Mas minh’Alma acordou.


Com minh’Alma falei,

Indaguei pela sombra.

Das suas costas tirou,

A minha linda e estrelante sombra.


Com minh’Alma e sombra,

Agradeci ao labirinto.

Abençoei tamanha façanha,

E abandonei aqueles caminhos escuros.


[29.05.2008]

Wednesday, 28 May 2008

∂ O Meu Anjo ∂

Manhã de domingo.

Cedo ergui-me.

A calmaria da cidade clamava por mim.

Olhando pela janela,

Tua pessoa avistei circulando no passeio.


Corri pra me banhar.

Numa pressa me vesti.

Aos tropeços desci os andares,

E na rua nada vi da tua pessoa.


De um lado e do outro, de ti nem sinal.

Nem sombra, nem cheiro ou rasto.

Num pim-pam-pum,

Decidi pelo lado contrário de meu pensamento.


Subi a avenida.

Caminhei por alguns minutos... De ti, nada vi.

Um desânimo tomava conta de mim.

Meus olhos choravam por ti.


Ao cimo da avenida,

Um aglomerado de pessoas olhavam os céus.

Sorrateiramente fui chegando,

Deixando a curiosidade me dominar.


Uma pergunta não calou e de mim fugiu: O que se passa?

Em uníssono responderam: É um anjo a voar. Estava aqui. Voou, disse que tinha que mostrar as suas asas ao seu Amor.

Incrédula olhei e vi uma luz branca bem forte com duas asas dominando os céus.

No chão, aquela pulseira cravada com o teu nome, brilhava.


Em lágrimas afastei-me...

Sem rumo e sem pensamento,

Deixei minhas pernas divagarem pelas longas avenidas.


Deambulei e pelas ruas chorei.

Dor não chorei...

De felicidade movi rios em mim.

Porque tua pessoa não vi, mas tuas asas vi...

E teu amor senti.


[28.05.2008]

Tuesday, 27 May 2008

∂ Um Passeio a Dois ∂


Manhã de 3ª feira, estava em casa, de férias. Faltava pouco para o almoço. Via televisão quando recebo uma chamada de um número que não era dos meus contactos. O moço começa a fala e a fazer charme. Quando finalmente se identificou, marcamos um almoço para o dia seguinte. Conhecia o rapaz dos tempos da catequese e não o via a anos.

Fomos almoçar a um restaurante a beira-mar, uma marisqueira. Ele, estava com um corpo atlético, o que me fez delirar. Durante o almoço ele começa a pegar-me a mão, fala do seu desejo de namorar comigo a sério e terminamos o almoço com já um beijo, para minha surpresa. Eu estava surpresa com a rapidez do rapaz, mas decidi deixar o jogo rolar.

Dia seguinte encontramos-nos outra vez ao final do dia. O moço foi me buscar e levou-me para a marginal e trocamos mais beijus. O moço estava muito decidido. Nessa tarde ele insistiu no pedido de namoro, eu disse que ainda estava a pensar. Ao me deixar em casa disse que íamos começar a namorar na 6ª feira seguinte. O resto dos dias da semana passaram-se e continuamos a encontrar-nos.

6ª feira chegou, ele ligou-me de tarde pra confirmar o encontro. Tomei um banho, vesti uma roupa bem leve, saia tipo baiana branca e uma blusa azul tipo indiana. Desconfiava que ia haver sexo nesse encontro, pus um fio dental preto bem sexy e prático pra essas coisas. Ele foi buscar-me a hora combinada, e seguimos caminho para a barragem (35 Km da cidade). No caminho ele ia falando ao telefone com um amigo pra confirmar o pedido dele. Eu ia desconfiada, sem saber o que esperar, mas disposta a jogar. Vinha sentada ao lado dele, e afastada, sem contacto com o físico dele.

Ainda era dia, quando chegamos a barragem, ele levou-me para o miradouro. Sitio lindo, no cimo de um ponte com viste para a albufeira e paredão da barragem. Não estávamos sozinhos, havia outro carro no local, mas estava afastado, logo tínhamos privacidade. Começamos a trocar beijus. Como uma coisa leva a outra, começamos a apalpar-nos e tirei a minha calcinha para ele brincar a vontade. Pego no pau dele por fora das calças e senti um volume. Fique curiosa. Trouxe-o cá pra fora e vi um pau enorme. Não retive uma expressão de admiração: “Que coisa grande! É o maior que já vi.” Ele riu-se. Beijei aquele pau e abocanhei-o. Amei sentir aquela coisa dentro da minha boca. Ansiei por ele dentro de minha vagina. Vendo que ele delirava com minhas investidas continuei a chupar. Ele, decidi cumprimentar a minha vagina. Chupou cada milímetro dela e eu gozei na boca dele.

Estávamos em frente a uma pedra enorme que fazia de banco. Ele sentou-se e eu sentei naquele pau enorme. Cavalguei nele durante um tempo. Cheios de tesão fomos brincando com nossos sexos. Na posição de “cachorrinho” apercebemos-nos que no paredão estavam algumas pessoas nos olhando. Senti-me uma PUTA e empinei ainda mais o meu CU e continuei a gemer. Viemos-nos aos berros, afinal nada nos impedia de gritar. A nossa única testemunha era a natureza.

Esse foi o nosso primeiro encontro como namorados. Dali, surgiu uma paixão intensa. Namoramos algum tempo mais e de todas as vezes que transavamos, parecia a primeira vez. Nossas transas, fantásticas, sempre estiveram recheadas de tesão, prazer e muita paixão sexual. Só de pensar nelas, nele e naquele pau, fico completamente molhada. Pena que tudo que é bom, acaba.



[16.05.2008]


Friday, 23 May 2008

∂ Maputinhas e Maputinhos ∂


Esta expressão foi idealizada pelo Maurinho... A primeira vez que a li, AMEI e deu-me a louca (mais uma vez) e decidi escrever sobre ela...


Porquê? Porque, como disse na altura, representa, de uma forma artística, a realidade da nossa sociedade, da realidade dos nossos adolescentes. Não representa só a realidade dos adolescentes Moçambicanos, mas principalmente a dos adolescentes do terceiro mundo, aqueles que insistem em ser desinformados, inconsequentes e irresponsáveis... Aqueles que se acham os donos do mundo, intocáveis, e imunes à doenças. Falo dos adolescentes Urbanos.
Sei que já viram, mas, será que já sentiram na pele como os jovens perderam os valores morais, éticos e costumeiros? Não falarei em termos gerais, vou ser mais específica. Para os adolescentes, entre os 10 e 25 anos, sexo pra eles é desporto. E a brincar, tornam-se escravos do seu desejo sexual, transando a torto e a direito e sem preservativo, pouco ligando pro facto de existirem doenças sexuais sérias e mortais... Isso pra não falar das gravidezes, pois em Moçambique o aborto é um método anti-conceptivo. É uma vergonha!!!
No final de cada dia, são todos uns putos e putas... A sociedade no geral esta profundamente corrompida, degradada.

Tou chocada com o que escrevi... Nem vou continuar com o meu pensamento. Também, não é nada de novo, mas é triste constatar, mais uma vez, a nossa triste, porca e cruel realidade.

Mas, hey!, fiquem atentos, sãos, de mente aberta pra novas ideias sem ignorarem o vosso instinto, pensem sempre pra fora do quadrado. E usem o preservativo, páaahhh... Não aconselho a abstinência, porque faz mal às hormonas e ao equilíbrio mental, emocional e físico. Façam uso do que vos foi dado... Eheheheheh...

Ahahahahahahah... Isto ta engraçado, eu a dar conselhos, ahahahahah... Eu a virgem Venus, ahahahahahahahahhahahahahahah..., eu a KET e doida varrida… tsssssss…

.....o0O0o.....

Maurinho, querido, esta é a minha interpretação da tua expressão... Até posso estar muito longe do que tinhas em mente, mas sabes como sou, viajo muito, ahahhahaha...

Beiju, muitos beijus doidos pra ti


[01.2008]

Tuesday, 20 May 2008

∂ Tua Ausência ∂


Ausente de mim estiveste.

Sem ti estive.

Distante em pensamento.

E faltoso nos prazeres carnais.

Noutros horizontes andaste, noutros corpos viveste.


Pra mim sei que voltas...

Pra em meu leito te deliciares.


Sinto-te de volta pra mim...

Sinto teu cheiro...

Sinto teu toque em meu suado corpo.


Meu corpo vibra com tua voz muda,

Com teus passos lentos e tua presença insinuante.

Meu corpo sedento de ti,

Se agita a cada lembrança de ti em mim.


Em ti e pra ti fui feita.

Sem ti, sou apenas um corpo que deambula nesta cidade.


Vem...

Vem que te aguardo.

Vem, sem pressa...

Vem, que o prazer que espera.


[20.05.2008]


Monday, 19 May 2008

Mesmo que no longo silêncio,

Se ouça a vibração dos corações,

Unidos num só...


Mesmo que o sintas,

Com um olhar,

Um toque,

Com o cheiro...


Mesmo que sintas que,

Ele, o teu horizonte se afasta,

E não veio pra ficar...


Não te apresses, acanha-te,

E mantem a calma.

Porque se for pra ti,

A ti virá.


[30.06.2005]


Friday, 16 May 2008

♀ Descanso Agitado ♀


Eram 11 horas da noite de uma 5ª feira. Estava eu deitada a folhear umas revistas procurando o sono entre as fotografias e vários assuntos da revista e lembrando que no dia a seguir teria que chegar cedo ao serviço, mas o sono tinha os seus planos.
De repente, entra uma mensagem no telemóvel. Estico a mão pra alcançá-lo. Qual não é o meu espanto ao ver o remetente da mensagem. Era de um amigo (parceiro sexual) do qual não tinha notícias a vários meses. O espanto tornou-se maior, ao ver o conteúdo da mensagem: “Estou na tua grade. Abre a porta!” Fiquei admirada com tamanha arrogância e altivez. Cá pra mim pensei: “quem ele pensa que é?”, mas a minha vagina impelia-me para a porta com o seu “tic-tac” característico. Estava sedenta por uma queca bem dada.
Num par de minutos, passei por água e vesti uma camisa de dormir bem sexy. Abri a porta e lá estava ele com um ar angelical, hawaianas pretas, calças de linho brancas e uma t-shirt branca. Ele bonacheirão, sorriso nos lábios e falinhas mansas: “Oi gostosa, tavas a dormir ou me esperando?” Cumprimentou-me com um beiju na boca bem molhado, aumentando ainda mais o meu “tic-tac”. Chegados ao interior da casa [entramos pelas traseira da flat, pela cozinha], o moçoilo pega em mim e com jeito empurra-me para o fogão. Carrega-me e põe sentada nele com as pernas abertas. Entre beijus e apalpanços, e num rápido movimento, consegue alcançar o pote de mel. Sempre com jeito, chupa-me a boca e mamilo, beija-me o pescoço e o corpo. Num movimento brusco, arranca-me a camisa de dormir e começa a espalhar o mel em meu corpo e inicia o processo de lamber-me da ponta do pé a ponto do cabelo.
Foi neste momento que o senti completamente etilizado... Ele comportava-se como um animal faminto. Queria repelí-lo, mas o meu tesão era tamanho, que não consegui proferir palavra alguma de recusa. Da minha boca só saiam gemidos, do meu corpo vontades de continuar. Vendo que a minha posição era desconfortável, agarrou-me pelos cabelos com uma mão, e com a outra enlaçou as minhas pernas e carregou-me como se fosse um saco de batatas e largou-me na mesa da sala.
Eu completamente NUA, feito uma galinha, fiquei ali deitada e fui lambida e chupada fugazmente. Orgasmos tive vários, uns atrás dos outros. Contorcia-me de tanto prazer. O meu clitóris estava tão sensível que a cada toque eu jorrava um pouco mais de fluido.
Continuando com aquela brincadeira de chupada, e concentrada no meu prazer [como se numa situação dessa é possível concentrár-se], nem me arrecebi que ele estava completamente NU e em cima da mesa também. Senti o pénis a roçar as minha pernas, ansiei por sentí-lo dentro de mim. Balbuciei um: “Fode-me já!” Automático foi o movimento de ele penetrar-mo o cú na posição de missionário e eu começar a masturbar-me. Ele fodeu-me como um animal selvagem... Fudeu-me o CÚ com tal vontade que em pouco menos de 10 minutos viemo-nos em altos gemidos. O meu orgasmo foi tal, que fiquei ali paralisada por um bom tempo.
Foi uma foda espectacular.
Lavamo-nos, tomamos um “whisky on the rocks”. Ele foi-se embora e eu fui pra cama cheia de sono e com um sorriso nos lábios.
Apercebi-me que naquela noite, mal trocamos palavras, o tesão tomou conta de nossos corpos, que a voz foi anulada.

[16.05.2008]

♀ A Vida Continua ♀


Decepções, rupturas, brigas... Quem nunca as teve?
Enquanto estamos apaixonados e é tudo as mil maravilhas, evitamos no máximo brigar, para não ferir o companheiro. Vamos deixando passar algumas coisas que no fundo nos incomodam e vão contra o que pensamos e desejamos... Mas a paixão é assim, um mar de rosas bem cheirosas e lindas.
Depois, a paixão assenta e começamos com as concessões e as proibições: não gosto daquela tua amiga, tens que mudar a maneira de te vestir, passas mais tempo com os teus amigos do que comigo, comes com a boca aberta, és muito grosseiro, etc. Isto, é o inicio das brigas. É difícil pras pessoas aceitar as pessoas como elas são... Disse difícil e não impossível. Para algumas é impossível. Mas, isso é uma patologia e acompanhamento tratamento profissional. É complicado, mas é aí que entra a inteligência, a capacidade de discernimento, o balanço das partes boas e más.
Concessões e Proibições não devem ser feitas a toa, impensadamente, e fazê-las em qualquer altura da relação não é positivo. Devemos ter regras sim, mas impo-las no meio da relação, é estupidez, cobardia, é dar o 1º passo para o fim da relação. As regras devem ser estabelecidas logo no início da relação, seja ela de que tipo for, profissional ou afectiva. Quando quisermos estabelecer regras no meio da relação, devemos fazê-lo de maneira suave, diplomática, sem ferir a outra parte. Temos que fazer com que a pessoa pense que a iniciativa é dela. Chamo a isto, inspirar a pessoa a fazer algo, eheheheh...
Pra quê viver comparando, stressando as pessoas, se nós gostamos delas tal qual elas são?
É patético, mas o ser humano é assim mesmo, inconformado e insatisfeito. Procura melhorar o que não precisa de melhorias, procura mudar o que já está perfeito. Vive constantemente buscando algo pra mudar, inventar, reconstruir, e nessa busca deixa de viver, de amar, de se cuidar.
Não! Não devemos querer essa vida stressada de busca constante.
Devemos querer viver, e continuar a amar a vida, as pessoas, a maravilhosa natureza, o amor.
Sim!, porque enquanto buscamos a perfeição, a vida continua e os anos passam por nós. Quando nos dermos conta, estaremos velhos e não teremos aproveitado nem a juventude e nem a vida.
Vamos por um travão nas comparações, nas buscas, e nas insatisfações do que não tem comparação, do que não tem que ser buscado e do que não precisa de aperfeiçoamento.
Vamos por um travão a essas atitudes impensadas, infantis e patéticas.
Vamos aproveitar a vida.
A vida é um conjunto de terrenos diversos: de areias movediças, secos, pantanosos, desérticos, etc.
Temos que identificar o terreno e definir o tipo de caminhada. Pois a vida, é uma caminhada. Quem não caminha está morto.
Se queres viver, aprender a caminhar. Afinal, a vida continua sempre!
[16.04.2008]

Ω Eu Ω


Sempre me vi como uma pessoa igual a minha mãe... Isso em relação ao comportamento, maneira de ver a vida, de a encarar e viver.
Fisicamente sou igual ao meu pai (dizem os que conhecem os meus pais a mais tempo que eu, principalmente pra quem conhece a minha família). Temos a mesma cor, mãos e pés iguais.
Tenho também algumas características dos dois: a teimosia, farrista, inteligente.
A minha mãe sempre foi apologista da liberdade, e não libertinagem. Sempre insistiu no máxima: “aprende com os teus erros”. Já para o meu pai isso não se aplica, temos que aprender com o que ele diz, pois ele é bastante conservador: “aprende comigo que não duro sempre” ou então, “Faz o que te digo e não o que faço”.
Pra mamãe, pode-se transar antes de casar, pra podermos adquirir experiência, etc. Pro papi as coisas já não são assim, embora a realidade o tenha ensinado isso na prática.
Pro papi, não devemos frequentar discotecas pois são antros de prostitutas e drogados. Pra mamãe, são um bom lugar pra dançarmos, fazermos amigos e, porque não, namorar.
Mamãe era a liberdade em pessoa. Papi é o conservadorismo.
Papi é família e casa. Mamãe era amigos e rua.
Amo os dois por serem quem e como são.
Mas hoje, acordei a pensar que afinal de contas, não sou parecida com a minha mãe como sempre pensei. Senti-me enganada por mim mesma. Afinal, andei anos enganada...
Descobri que sou tão conservadora como o meu pai, tanto pra mim como para os meus amigos.
Descobri, depois de ler alguns textos por mim escritos e analisar o mei comportamento dos últimos 5 anos.
Descobri que tudo o que escrevo que a 1ª vista parece liberar, moderno, ousado... Não passa de uma máscara. Que uso esses temas pra não mostrar esse meu lado.
Que ando a todo o custo, esconder esse lado que no fundo não quero assumir e deixar escapar cá pra fora.
Constatei que afinal aquela teoria de que a nossa personalidade tem 50% de genética dos nossos pais e 50% de comportamento dos mesmos, não está correcta. Na verdade, a parte genética tem mais peso na formação na nossa personalidade e pessoa em si, do que nós imaginávamos.
Estou chocada!!!
Acredito que as pessoas possam mudar o comportamento, mas se fôr um comportamento herdade, mais cedo ou mais tarde ele virá reaparecerá.
Chocante isso...
No fundo, as minhas constatações não são más... Espero eu! Ao mesmo tempo é delicioso. Sempre fui a filhinha do eu Pai.
Hoje tenho a certeza disso.

[15.05.2008]

Thursday, 15 May 2008

O+ As Pessoas


Diariamente, no trabalho, na rua, em casa, na escola, no café, convivemos com todo o tipo de pessoas. Deus foi muito criativo ao criar as pessoas... Ele fez pessoas de todos o tipos e feitios.
De uma maneira exagerada, podemos dizer que existem pessoas e coisas:


Admiráveis
Agitadas
Agradáveis
Alegres
Amorosas
Apaixonadas
Bestiais
Bisbilhoteiras
Boas
Bonitas
Charmosas
Chatas
Ciumentas
Criativas
Curiosas
Dedicadas
Deliciosas
Desajeitadas
Desinteressadas
Deslumbrantes
Dispostas
Divertidas
Dotadas
Eléctricas
Envolventes
Espectaculares
Exageradas
Excelentes
Exímias
Esplêndidas
Extraordinárias
Fabulosas
Falsas
Fantásticas
Feias
Formidáveis
Frias
Geniais
Glamorosas
Gostosas
Grandiosas
Hilariantes
Honestas
Ignorantes
Incomparáveis
Incríveis
Inspiradas
Insuportáveis
Inteligentes
Intensas
Interessantes
Intrigantes
Irreais
Loucas
Magníficas
Maravilhosas
Más
Naturais
Objectivas
Odiosas
Perfeitas
Preguiçosas
Provocantes
Radiantes
Reais
Religiosas
Sábias
Seguras
Sensacionais
Sensuais
Sexuais
Simpáticas
Simples
Sinceras
Sossegadas
Surreais
Tagarelas
Trabalhadoras
Tristes
Verdadeiras
Voluntariosas


E tu, qual delas és?
Seja qual for a tua característica, desejo que sejas feliz, sempre.
O mais importante é seres sempre tu e com um sorriso nos lábios.
Desejo que lutes pelo que acreditas, sentes e queres. Mas fá-lo com honestidade

[31.03.2008]

§ Mimo para os Amigos §

Não tenho muito tempo de blog, mas neste mundo já fiz alguns amigos.
Por isso, decidi mimar-vos. O meu mimo vai para:

Anja Raka
Kuxa Kanema
Clandestino
Naela
Diva
Bruno Cunha
Quebra Ossos
Amante da Vida
Miguel e Juliana
Casal que se Ama

Beiju nos vossos corações e sexos, ;-)

∂ Sonhei ∂


Hoje sonhei...

Foi um sonho muito bom...

Foi um sonho intenso e molhado... Bastante molhado.

Tive um sonho lésbico...

Sonhei que caía nas redes de uma lésbica bonita, bem falante e encantadora...

Sonhei que em momento algum resisti aos seus encantos, aos seus toques, as suas tentativas com sucesso de me tocar e me dar prazer.

Gostei do que senti no sonho...

Amei o facto de uma mulher me fazer sentir mulher completa.

Amei ser possuida por uma mulher e seus instrumentos de prazer.


Amanhã, quero sonhar outra vez.

Quero sonhar com os mesmos toques, beijus e sensações de prazer. Sejam elas de mulher ou de homem.

Quero sentir cada uma das sensações que senti no sonho de hoje.

Quero acordar com outro orgasmo sincero e molhado, com gemidos.

Quero sair pra rua com cara de quem viu passarinho azul.

Quero mostrar ao mundo que a felicidade e prazer estão dentro de nós e não nos outros.

Amo os meus gemidos de prazer e os fluidos que o meu corpo liberta.

Amo os meus orgasmos.

É incrível como a nossa mente se liberta quando dormimos. A realidade será tão má assim que nos fechamos de maneira agressiva?


[15.05.2008]

Tuesday, 13 May 2008

£ Nevoeiro £

Estas fotos foram tiradas esta manhã às 7 horas. São vistas das minhas varandas. Gosto de ver o nevoeiro. Porque será?? Será porque um "quê" romântico?? Por estar coberto em "mistério"??
Por algum motivo, gosto do nevoeiro.

Vês o sol a querer furar o nevoeiro e vir beijár-nos as faces?

E o Prédio da Tempo desapareceu...

A pensão Martins e o Mimo's, também desapareceram...

Deste ponto da varanda, em dias normais, ver-se uma parte do Hotel Girassol, a Catembe e o terraço do MillenniumBIM.


Tuesday, 6 May 2008